No mês de abril, o Ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, e os líderes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) se reuniram para discutir a questão das fontes renováveis no país. Nesse sentido, a energia solar assumiu o protagonismo diante do desafio da transição energética, em pauta pelo Governo Federal, dos avanços do mercado de hidrogênio verde e da integração com as pautas sociais.
Acompanhe conosco e fique por dentro dos assuntos discutidos e como eles podem impactar o futuro da energia fotovoltaica!
Segundo a Absolar, a energia solar será essencial para a futura produção de hidrogênio verde (H2V) no Brasil. Trata-se de um combustível universal e de alta reatividade que surge ao separar o hidrogênio do oxigênio existente na água, através de uma corrente elétrica e do acréscimo de sais e minerais, processo conhecido como eletrólise. Quando a eletricidade utilizada no processo provém de uma fonte limpa, como a solar, ocorre a geração de hidrogênio verde.
No âmbito econômico, a produção do hidrogênio verde a partir da energia solar tem o potencial de gerar grandes avanços para a indústria de fertilizantes e de produtos sustentáveis. Além disso, o gás hidrogênio tem sido utilizado como combustível para carros, naves espaciais e dirigíveis desde o início do século XIX. A sua versão verde, por sua vez, é capaz de abastecer diferentes máquinas e contribuir para a descarbonização da economia mundial.
Na esfera social, foi discutida na reunião a integração da energia fotovoltaica aos programas sociais do Governo Federal, como o Programa Luz para Todos e o Programa Minha Casa Minha Vida. Tal tópico é fundamental, na medida em que representa a possibilidade de futura democratização do acesso à energia solar através da iniciativa pública, ressaltando o potencial de transformação social embutido nessa fonte energética.
Outro aspecto importante para o futuro do país colocado em pauta foi a descarbonização da Amazônia e do Brasil, que deverá ocorrer a partir de sistemas fotovoltaicos off-grid, ou seja, com baterias. Dessa forma, será possível levar eletricidade para regiões remotas. Há também o interesse de instalar a energia solar em prédios públicos, reduzindo a conta de luz da administração federal, nos âmbitos estaduais e municipais.
Os novos dados da Absolar apresentados na reunião estimaram que até 2026, os empreendimentos de energia solar de geração centralizada serão responsáveis pela geração de mais de R$ 90 bilhões em investimentos e de mais de 570 mil empregos no país.
Já os empreendimentos de geração distribuída, como telhados e pequenos terrenos, devem resultar em mais de R$ 86,2 bilhões que beneficiarão o setor elétrico como um todo até 2031. Nesse sentido, espera-se que os custos de eletricidade sejam reduzidos em até 5,6% para todos os consumidores, mesmo aqueles que não possuem um sistema fotovoltaico.
A reunião, no geral, representa um importante movimento para maior valorização e fomento da energia solar no Brasil. Trata-se de uma fonte que pode ser utilizada como ferramenta de desenvolvimento econômico, a exemplo da possibilidade de geração de hidrogênio verde, e de avanço das pautas sociais, a partir da integração com os programas do Governo Federal.
Espera-se que novas propostas e ações surjam nos próximos meses, como iniciativa do Ministério de Minas e Energia, com o objetivo de alavancar ainda mais a energia solar em benefício do país.
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