No dia 02 de agosto de 2023, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual. Entre agosto de 2022 e agosto de 2023, a taxa esteve no patamar elevado de 13,75% ao ano. Desde a decisão do Copom, a Selic segue em 13,25% ao ano, com expectativa de queda na próxima reunião do Comitê, que ocorrerá nos dias 19 e 20 de setembro.
Mas afinal, como a taxa Selic impacta o mercado da energia solar? Vamos responder essa dúvida e ajudar você a ficar por dentro desse assunto. Acompanhe conosco!
A taxa Selic consiste, em suma, nos juros básicos da economia do país. Na prática, isso significa que as movimentações da Selic, tanto o seu aumento quanto diminuição, geram impactos em todas as demais taxas de juros praticadas em solo nacional. Um exemplo disso é a taxa aplicada por um determinado banco ao conceder um empréstimo.
O nome da taxa remete ao Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, administrado pelo Banco Central e responsável por possibilitar a negociação de títulos públicos federais. Diariamente, através da negociação dos títulos, é registrada a taxa média ou Selic. Porém, além da taxa aplicada na prática, existe uma meta para a Selic, que é o que foi reajustado pelo Copom.
De forma geral, a meta estabelecida para a Selic é a principal forma utilizada pelo Banco Central para controlar a quantidade de dinheiro em circulação, gerando impactos no consumo e na inflação.
Quando a Selic está alta, as taxas de empréstimo e financiamento também aumentam, desestimulando o consumo. Os benefícios desse cenário se aplicam para o dinheiro investido em renda fixa, como o Tesouro Direto, que passam a render mais.
Já quando a Selic está mais baixa, torna-se mais barato contratar crédito e, por isso, o consumo é estimulado. Por outro lado, os investimentos em renda fixa se tornam menos rentáveis, abrindo espaço para outras modalidades.
Em relação ao cenário da energia solar, é importante destacar que o financiamento é uma ferramenta capaz de tornar o investimento no sistema ainda mais acessível. Nos últimos anos, as principais instituições financeiras inauguraram linhas de crédito com juros mais baixos para a aquisição de sistemas fotovoltaicos.
Devido à essa facilidade, muitos clientes têm optado pelo financiamento parcial ou total do projeto para realizar o sonho de gerar a própria energia. Com a queda da Selic, por sua vez, espera-se que as taxas de financiamento para sistemas de energia solar se tornem ainda mais acessíveis ao longo dos próximos meses.
Porém, é importante destacar que os impactos da queda da Selic podem demorar para serem percebidos pelo consumidor final. Isso ocorre na medida em que a Selic não é o único fator que determina os juros para a contratação de crédito, existem outros motores como a inadimplência.
Outro impacto da queda da Selic é a diminuição da rentabilidade dos títulos de renda fixa, como títulos públicos do Governo Federal, CDBs, letras de crédito, entre outros. Tal aspecto faz com que seja extremamente vantajosa a retirada do dinheiro desses investimentos e a aplicação nos sistemas fotovoltaicos.
Observa-se na prática que o retorno do investimento em energia solar é maior do que as aplicações em renda fixa, apresentando retorno por volta de 15% a 20% ao ano. Com a Selic mais baixa, essa vantagem tende a se tornar ainda maior.
O mercado da energia solar tem demonstrado o interesse em fortalecer a fabricação nacional de módulos fotovoltaicos para que essa indústria se torne tão atrativa quanto a importação de produtos chineses. Nesse sentido, a futura redução das taxas de empréstimo e financiamento, resultante da baixa da Selic, podem trazer impactos positivos para a indústria nacional de energia solar.
Com a diminuição das taxas, será possível que as indústrias nacionais recebam mais recursos para o desenvolvimento, aumentando a eficiência e a empregabilidade. Tal cenário é otimista, na medida em que o mercado de energia solar já gerou mais de um milhão de empregos no país, desde 2012.
No Brasil, o mercado fotovoltaico está em constante crescimento e pode se destacar ainda mais com incentivos governamentais e medidas como a diminuição da taxa Selic. Por isso, é importante prestar atenção nos próximos meses para notar os impactos das movimentações do mercado financeiro.
Porém, independentemente disso, é importante destacar que o investimento em energia solar já é extremamente vantajoso nos dias de hoje, oferecendo benefícios como a redução de até 95% na conta de luz, valorização do imóvel em até 30% e rentabilidade de mais de 15% ao ano. Para que esperar? Entre em contato conosco e comece a gerar a sua própria energia o quanto antes!
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