A energia solar é capaz de promover mudanças positivas na nossa sociedade, pois gera inúmeros benefícios para o consumidor, como a economia na conta de luz, e para o meio ambiente, como a redução das emissões do CO2.
Para tornar a energia solar ainda mais acessível, já explicamos para você como funcionam os sistemas on-grid e off-grid. Hoje, vamos ensinar de forma simples o conceito de zero grid e as suas possíveis aplicações.
Acompanhe conosco!
O sistema de energia solar é responsável por gerar eletricidade a partir da luz do sol, abastecendo residências, comércios e indústrias. Os principais sistemas fotovoltaicos disponíveis no mercado são o on-grid e o off-grid.
O primeiro é o mais utilizado por permitir a geração de energia sem a necessidade de utilizar baterias para o armazenamento. Isso ocorre pois o excedente de energia elétrica é injetado na rede da concessionária e resgatado pelo consumidor na forma de créditos.
Já o segundo, é utilizado em locais remotos, onde não há rede elétrica. Por possuir uma necessidade maior de investimento e espaço para abrigar as baterias, esse sistema é pouco viável para instalações em centros urbanos e regiões contempladas pela rede elétrica.
O termo zero grid, por sua vez, refere-se à uma estratégia de administração da energia produzida pelo sistema fotovoltaico, de modo que não haja a necessidade de injetar o excedente na rede elétrica. Sendo assim, o zero grid pode ser aplicado em sistemas on-grid, conectados à rede.
O zero grid é uma forma de controlar a quantidade de energia gerada para que não ocorra a produção de excedente e, consequentemente, não haja a injeção de eletricidade na rede da concessionária. Para que isso seja possível, é necessário que o controle da geração de energia seja realizado em tempo real, de acordo com o consumo do momento presente.
Na prática, o cálculo da energia necessária é realizado por um medidor de energia inteligente, capaz de enviar a informação da eletricidade consumida pelo imóvel para o inversor. Por sua vez, o inversor fotovoltaico realiza o controle da energia gerada pelos painéis, provendo apenas a quantidade que será consumida.
Em resumo:
A estratégia zero grid é aplicada, principalmente, em locais onde há um limite da energia que pode ser injetada na rede ou em que há a proibição dessa injeção. Além disso, o zero grid é viável no caso dos consumidores livres ou especiais que não possuem benefícios decorrentes do sistema de compensação de energia.
Outra aplicação possível é para a otimização do autoconsumo da energia gerada pelos módulos solares, de modo a diminuir a cobrança de taxas aplicadas sobre o excedente de eletricidade.
Ao redor do globo, é possível observar que alguns países possuem restrições para a injeção de energia na rede de distribuição, tornando o zero grid amplamente utilizado, como Austrália, Índia e Marrocos.
Os sistemas fotovoltaicos com aplicação de zero grid não estão isentos da homologação, pois ainda dependem da referência da rede elétrica para o seu funcionamento e da função de anti-ilhamento, capaz de detectar alterações de frequência, mudança de fase ou queda de tensão na rede elétrica e proteger o sistema fotovoltaico a partir do desligamento do inversor.
Sendo assim, no caso de aplicar a estratégia zero grid, é essencial contar com uma empresa experiente para que não haja dúvidas em relação à instalação e à homologação do projeto.
Agora que você já entendeu um pouco mais sobre o conceito zero grid, ainda está na dúvida se essa é a melhor estratégia para o seu sistema fotovoltaico? Entre em contato conosco! Vamos te ajudar a encontrar a melhor solução para a sua geração própria de energia.
Desenvolvido por Gálata Tecnologia - Tecnologia para Site ©